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102 e 88 centímetros: homens e mulheres guardem essas medidas. Atenção especial à circunferência da barriga foi um dos principais alertas divulgados durante o 54º Congresso do Colégio Americano de Cardiologia (ACC), que aconteceu no começo de março em Orlando, Estados Unidos. Ao contrário das edições anteriores, neste ano, o olhar crítico dos especialistas com relação ao risco cardiovascular passou do peso total do paciente à gordura abdominal que ele acumula. O cardiologista Carlos Vicente Serrano Jr, do Instituto do Coração (Incor), em entrevista ao Diário de São Paulo, explicou que a medida da circunferência abdominal reflete melhor o risco cardíaco do paciente que o cálculo do valor do Índice de Massa Corporal (IMC= peso dividido pelo quadrado da altura). A explicação está no fato da gordura acumulada na barriga liberar substâncias que além de causarem inflamações nas artérias, podem desequilibrar o metabolismo, aumentando os níveis de glicemia e colesterol. No Brasil estima-se que atualmente 40% das pessoas apresentem obesidade viceral, ou seja, um abdome com circunferência superior a 102cm nos homens e 88 cm nas mulheres. O ideal é ficar longe dessas medidas, pois elas são a linha divisória entre um simples descuido com a boa forma e o risco à saúde. Os valores foram estabelecidos pelo Instituto Internacional de Saúde ao concluir que a incidência de doenças cresce de maneira exponencial depois desses números.