Saliências na virilha, região umbilical ou em partes do corpo que passaram por cirurgias podem ser sinais de hérnia. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que aproximadamente 5,5 milhões de brasileiros sofrem de hérnia. As hérnias ocorrem quando há um escape parcial ou total de um ou mais órgãos por um orifício que se abriu nas camadas de tecido protetoras dos órgãos internos do abdome. No início elas podem não apresentar sintomas nem sinais externos, mas com o tempo é comum aparecer um aumento de volume na área afetada. Nos casos onde a abertura do tecido aumenta, a dor pode ser contínua ou intermitente agravando-se com atividades que pressionem a parte inferior do abdome, como tossir, levantar peso ou permanecer em pé por muito tempo. A hérnia pode manifestar-se num momento, desaparecer espontaneamente e voltar a aparecer. Muitas vezes elas ficam encarceradas, as alças intestinais não voltam para a posição anatômica normal, a persistência do encarceramento pode impedir a circulação sanguínea na parte do tecido envolvido e levar ao estrangulamento, que obriga a procura urgente de um serviço médico. CONHEÇA AS CARACTERÍSTICAS DOS TIPOS MAIS FREQÜENTES Hérnia epigástrica Aparece quando os músculos da parede do abdome não estão adequadamente unidos e permitem a passagem de estruturas internas como o intestino, formando uma saliência na linha média do abdome. Hérnia umbilical É freqüente no recém-nascido e quase sempre fecha espontaneamente. Hérnia inguinal Sua localização é a virilha e nos homens pode estender-se até a bolsa escrotal .Na maioria dos casos a cirurgia é o único tratamento indicado para esse tipo de hérnia. Vale lembrar que: · Hoje em dia a hérnia pode ser tratada cirurgicamente em nível ambulatorial e o paciente não precisa ficar internado no hospital. · Ao perceber aumento de volume no abdome, acompanhado ou não de dor, é preciso procurar assistência médica.