Esse site utiliza cookies para viabilizar a sua navegação, gerenciar suas funcionalidades e aprimorar sua interação com nossos produtos e serviços. Todos os cookies, exceto os estritamente necessários, precisam de seu consentimento para serem utilizados.
Para saber mais visite a nossa Política de Privacidade e Proteção de Dados.
Os homens, em geral, não costumam cuidar muito de sua própria saúde, em comparação com as mulheres. Dados do Ministério da Saúde ilustram bem este cenário: 17,5 milhões de mulheres foram ao ginecologista em 2007, e apenas 2,7 milhões de homens se consultaram com urologistas no mesmo período. As consequências dos descuidos com a saúde em geral e da maior exposição em acidentes de trânsito e de trabalho resultam em sete anos de vida a menos, em média, e maior incidência de doenças do coração, câncer, diabetes e colesterol entre os homens.
Para ampliar o acesso da população masculina aos serviços de saúde e para ajudar na conscientização da importância dos exames de rotina, o Ministério da Saúde lançou, no dia 27 de agosto de 2009, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem. “Homem que se cuida, não perde o melhor da vida” é o lema da campanha, que pretende sensibilizar 2,5 milhões de homens, entre 20 a 59 anos, para procurarem o serviço de saúde ao menos uma vez por ano.
Urologia
Uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) de São Paulo mostrou que os motivos que levam os homens a procurarem o especialista são variados. Há casos em que só depois que estiverem apresentando sintomas acentuados de uma doença e sofrerem pressão da mulher é que alguns vão se consultar com um urologista.
A SBU elaborou um questionário para os médicos associados, o qual revelou que 42% dos pacientes não vão ao urologista por falta de tempo ou por outras dificuldades (como não ter convênio médico ou demora de atendimento no SUS). Já 37% dos pacientes têm medo de ir ao urologista e 21% se consideram imunes às doenças.
Acredita-se que parte do medo citado na pesquisa se confunda com preconceitos em relação ao exame de toque retal, que dura de 5 a 7 segundos e ajuda a identificar um dos tipos de câncer mais frequentes: o de próstata. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que 49.530 homens tenham câncer de próstata em 2009.
É recomendada a visita a um urologista anualmente a partir dos 45 anos. Se houver, no entanto, casos de câncer de próstata na família, o indicado é 40 anos.
Fonte: Ministério da Saúde, Sociedade Brasileira de Urologia, Jornal A Tribuna (Santos/SP – 04/09/2009) e Jornal Diário de São Paulo (08/09/2009).